quarta-feira, 10 de janeiro de 2018

JUSTIÇA DE SANTA RITA ARQUIVA PROCESSO CONTRA PANTA.



A Justiça Eleitoral de Santa Rita arquivou em definitivo o processo da candidatura do prefeito Emerson Panta nas eleições de 2016.

Ele teve a candidatura questionada pelos adversários, que alegaram a sua inelegibilidade para o pleito.
O processo foi parar no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que deu a palavra final sobre a questão. A decisão foi pelo deferimento da candidatura.
Após o julgamento no TSE, o processo voltou para a comarca de Santa Rita, sendo arquivado por determinação da juíza Ana Flávia.

Enquanto isso, vários processos versando sobre direitos constitucionais de servidores públicos municipais, que foram tolhidos por Panta, estão PARADOS nas varas do judiciário em Santa Rita, à exemplo do requerimento do próprio Ministério Público, para que seja expedido uma Cautelar, anulando o Decreto inconstitucional que suspendia direitos de servidores, desde o mês de Outubro, e sequer foi movimentado na 5ª Vara.


(Fonte: os Guedes)

domingo, 7 de janeiro de 2018

REVOLTA POPULAR EM SANTA RITA. Indignados com o descaso da gestão Panta, cidadãos espalham pela cidade e cidades circunvizinhas, cartazes, denunciando os desmandos da gestão.




A manhã deste domingo 07/01/2018, iniciou-se com mais um fator negativo para a história da gestão de Emerson Panta (PSDB). Cidadãos revoltados com os desmandos da gestão tucana em Santa Rita, PB, espalharam nos 4 cantos da cidade, zona rural e cidades circunvizinhas, cartazes, onde retratam o prefeito, a primeira dama e pré-candidata à deputada, Jane Panta, com alguns dos muitos desmandos da gestão do casal de médicos.

Temendo retaliações, e prezando pela integridade física, o ato de protesto silencioso foi realizado, provavelmente, no virar da noite do sábado para o domingo, prática que começou a ser utilizada na Roma antiga, onde os cidadãos Romanos, usavam o escudo da madrugada para colocar nos muros e nas sacadas das casas, os desmandos dos imperadores da época, à exemplo de César Nero.

A gestão Panta terminou o seu primeiro ano, e iniciou o segundo,  com muito descaso, fatos inusitados, negativamente falando, como o primeiro prefeito à diminuir salários de aposentados e professores, o primeiro prefeito à revogar Leis em prol de servidores,  e suspender direitos constitucionais, além de outros fatos como: superfaturamento da verba do recolhimento do lixo, inchamento da folha de pagamento com comissionados, usar precatório que seria destinado aos professores e investimento em educação para pagar atrasados, entrou 2018 ainda devendo 3 meses de salários atrasados de 2016 à muitos servidores(as).

Não bastasse tudo isso, Panta ainda confirmou que recebeu apoio do seu antecessor, o gestor interino, vice-prefeito  Netinho de Várzea Nova, que deixou a cidade e a máquina pública um caos, apoiou a campanha de Panta, discretamente, fez transição, e ao assumir a prefeitura, Emerson Alvino Panta não fez absolutamente NENHUMA sindicância para apurar os desmandos de Netinho, à exemplo do desaparecimento de cerca de DEZ MILHÕES DE REAIS das contas do IPREV, endossando ainda mais a certeza do apoio do vice que governou interinamente, ao atual gestor tucano.

Seguem as imagens dos cartazes retratando a revolta da população:











sábado, 6 de janeiro de 2018

PROFESSOR VALDIR, DE SANTA RITA, PB, faz vídeo com análise qualitativa do primeiro ano de gestão de Panta, e viraliza nas redes sociais.





Professor Valdir Lima, que foi candidato à prefeito pelo PSOL nas últimas eleições em Santa Rita, PB, fez um vídeo, onde tece comentários analisando o primeiro ano da gestão de Panta. Em seus comentários, Professor Valdir, que também é pós-graduado em Direitos Humanos, é formado em História e Gestão Pública, Mestre em Ciências das Religiões, e atualmente está fazendo Doutorado em Ciência da Informação, tece duras críticas à gestão do médico Emerson Panta que, segundo Valdir Lima e se comenta em toda a cidade, não foi cumprida nenhuma promessa de campanha, funcionários públicos estão sendo retaliados nos seus direitos constitucionais, a prefeitura ficou com a folha de pagamento inchada de contratados e comissionados, além de não ter sido feito absolutamente nenhum calçamento, ruas esburacadas, PSFs sem médicos, exames de alta complexidade sem serem feitos, binário de Tibiri sem ter sido iniciado, superfaturamento em licitações com o lixo, além de mais de dois milhões de reais gastos com coisas supérfluas.

Confira o vídeo e os comentários na página do Professor Valdir do Facebook.

https://www.facebook.com/valdirencumbe/videos/1121060751364508/





quinta-feira, 4 de janeiro de 2018

REPÚDIO DA SOCIEDADE CIVIL ORGANIZADA EM SANTA RITA . Vereador de Santa Rita, apresenta Projeto de Lei controverso, e gera repúdio da Sociedade Civil Organizada.





Um projeto controverso do vereador Carlos Pereira Junior (PSB), tem causado grande insatisfação e repúdio, entre Sociedade Civil, ativistas sociais, educadores e população de Santa Rita, PB. 

Trata-se de uma Lei polêmica, que proíbe as escolas municipais daquele município, de discutirem a pluralidade de gênero com os alunos. Discussão essa que, promoveria o conhecimento e o respeito à diversidade.
Além de equivocado, o projeto do vereador vai em desacordo 
com o que que diz a LDB Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei N°9.394/1996), sobretudo o Título II, Art. 3º, que assegura aos estudantes brasileiros uma formação plural, crítica, democrática e tolerante, e é justamente esta Lei, quem diz o que os professores devem ou não discutirem em sala de aula.


Apresentando desconhecimento no que diz respeito à educação e pluralidade, o parlamentar se equivoca até em falar sobre "Ideologia de Gênero", onde a mesma não existe, já que, Gays, Lésbicas, Transsexuais e Transgêneros não levantam bandeira de luta para que as demais pessoas tenham o mesmo gênero que eles(as), mas, a bandeira levantada pelos movimentos sociais que abrange esse público, é pelo respeito e pela igualdade de direitos, logo, o termo correto é "Identidade de Gênero", que é a identidade pessoal e intransferível trazida por todo cidadão(ã), heterossexual ou não. Ao contrário do que o vereador pensou, quem por inúmeras oportunidades apresentam-se como ideologistas de gênero são "alguns" heterossexuais, que condenam qualquer outra identidade de gênero diferente da deles(as), e tentam impor uma héteronormatividade como sendo regra, e pregando o diferente como "aberração", "repugnante", "condenável", etc.

As escolas tem obrigação sim, não em discutir, porque discussão tende correr para a seara do "certo ou errado", e não é o caso, mas falar sobre Identidade (não ideologia) de Gênero, com as crianças, mostrando que a diversidade existe, tanto étnica, quanto social, cultural e sexual também, para que nossas crianças cresçam adultos respeitosos e não se tornem pessoas intolerantes, racistas, homofóbicos, machistas, etc, por não terem essa consciência de diversidade e obrigação de respeitar aquilo que é diferente da sua realidade pessoal.

De formação protestante, o mesmo parlamentar realizou também no ano de 2017, um ato que contradisse o Estado Laico, quando realizou no plenário da Câmara Municipal, uma Sessão Especial em homenagem ao dia da Bíblia, com a presença de pastores evangélicos da cidade.

Apesar de citar Deus no preâmbulo, Constituição Federal afirma no artigo 19, inciso I:
“É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: I – estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público.” 
Esse trecho de nossa Constituição determina, portanto, que o Estado brasileiro não pode se manifestar religiosamente. Também vale notar que o artigo 5º, inciso VI também diz:
“É inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias;” 
Dessa forma, a liberdade religiosa na vida privada está completamente mantida, desde que devidamente separada do Estado.

Diante disso, várias entidades da Sociedade Civil Organizada assinaram uma nota de repúdio ao PL 150/2017, do referido vereador. Eis a nota na íntegra:

"NOTA DE REPÚDIO AO PL 150/2017 – SANTA RITA/PB

A sociedade civil organizada da cidade de Santa Rita, especialmente o
movimento de mulheres, feministas e defensoras dos direitos humanos, vem a público manifestar a sua total indignação e revolta, mediante a aprovação pela Câmara
Municipal desta cidade do Projeto de Lei N° 150/2017, o qual veda discussões que
envolvam a temática de gênero nas escolas de Santa Rita, definindo-as sob o título
“ideologia de gênero”. O referido projeto foi apresentado no dia 12 de dezembro de
2017, pelo então vereador Carlos Pereira Júnior (PSB) e no ato de sua aprovação não
houve qualquer discussão sobre a pauta, tampouco buscou-se diálogo com a população.

Torna-se evidente que ao propor tal projeto de lei o vereador supramencionado
ignora o que prevê a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei N°
9.394/1996), sobretudo o Título II, Art. 3º, que assegura aos estudantes brasileiros uma
formação plural, crítica, democrática e tolerante.

O debate em torno das concepções de gênero no ambiente escolar, seja para
crianças ou adolescentes, ao contrário do mito criado por setores conservadores da
nossa sociedade, não sugere a orientação sexual que os estudantes têm que escolher ao
longo da sua vida, e vai além das discussões sobre sexualidade, assegurando aos
discentes a compreensão das construções sociais e históricas do meio em que estão
inseridos. Ao vetar quaisquer formas de debate no espaço escolar sobre a temática, a lei municipal além de interferir na autonomia dos educadores em sala de aula, desrespeita
os princípios básicos da Constituição Federal, que garantem o acesso à informação,
respeito e dignidade a qualquer pessoa humana.

Considerando as expressivas manifestações de machismos e preconceitos no
estado da Paraíba, o qual, segundo o “Mapa da Violência” do ano de 2015, ocupa o
sexto lugar entre os estados brasileiros em taxa de homicídio de mulheres, e ainda, que
no país a cada 25 horas uma pessoa LGBT é assassinada, extinguir as discussões sobre
gênero nas escolas é contribuir para que este cenário se perpetue, com estatísticas cada
vez mais alarmantes e violentas. Tanto que já existe um pedido de Ação Direta de
Inconstitucionalidade, protocolado no Ministério Público Federal, em João Pessoa, pelo movimento LGBTT da Paraíba, no qual é questionada a constitucionalidade, não apenas do projeto de lei referido, mas também a de outros seis projetos similares, aprovados nas cidades de Cabedelo, Sousa, Patos, Lagoa, Jericó e Cabaceiras.

Desse modo, constata-se que o projeto de lei em tela não condiz com a ideia de igualdade, pluralidade e respeito, assim sendo, repudiamos a atitude do vereador Carlos
Pereira Júnior, bem como de toda câmara municipal de Santa Rita, pela ação
antidemocrática cometida, ao tempo que exigimos que esta casa legislativa restabeleçam diálogo com a comunidade escolar e a sociedade civil organizada, a fim de dirimir as incoerências apresentadas na legislação em questão e assim garantir a participação popular nos espaços de decisão e representação, conforme assegura o Estado
Democrático de Direito.

Aguardamos providências por parte dos órgãos acionados e seguimos em luta
por uma sociedade verdadeiramente democrática e livre!
Santa Rita, 29/12/2017.

Assinam essa nota:

Acorda Várzea Nova, Associação

Comunitária Unificada dos Moradores do Bairro dos Municípios (ACUMBAM), 


Associação Flor Mulher,

Centro de Defesa dos Direitos Humanos Dom Oscar Romero (CEDHOR),

Levante Popular da Juventude,

Mandato do vereador Sebastião do Sindicato,

Movimento Luto por Santa Rita, 

Movimento pelo Direito à Moradia (MDM), 

Ong Espaço Múltiplo."

segunda-feira, 1 de janeiro de 2018

NO OLHO DA RUA. Primeiro dia de 2018 termina com um "presente de fim de ano" desagradável. Panta exonera mais de 1.000 servidores de uma vez só.



Primeiro dia do ano de 2018. Sem ao menos terem feito a digestão do peru do Reveillon, os servidores públicos de Santa Rita, PB, são surpreendidos com a primeira e dura polêmica da gestão Panta para o início do seu segundo ano de mandato.

Em um país onde o número de desempregados chega à quase 14 MILHÕES, segundo o IBGE com dados de 2017, cerca de MAIS DE MIL servidores são surpreendidos na noite desta segunda-feira, 01/01/2018, com mais uma atitude, segundo os próprios servidores, oriunda do seu maquiavélico "pacote de maldades", que desde o primeiro dia da sua gestão, começou à ser posto em prática.

O Diário Oficial Eletrônico nº 762 de 01 de janeiro de 2018, em sua publicação que foi ao ar na noite deste dia que, segundo o calendário, se comemora o "dia da confraternização universal", Panta não esperou nem dar meia noite e decretou a exoneração de todos os ocupantes de provimento em comissão e funções de confiança de símbolos: CCM-III, CCM-IV, CCM V, CCM-VI E CCM-VII, e rescindiu todos os contratos de pessoal por excepcional interesse público, no âmbito de todas as secretarias municipais, com retroativo à 31/12/2017.

Com essa atitude, abre-se o precedente para que todos os concursados aprovados no último concurso, consigam na justiça liminar para serem nomeados. Caso o médico Alvino Panta não venha à fazer o chamamento público e nomeação dos mesmos.

Com uma gestão marcada já no seu primeiro ano, por denúncias de improbidade, aquisições sem licitações, perseguição à servidores, suspensão de direitos constitucionais, decretos inconstitucionais, falta de merenda nas escolas, nenhuma obra realizada, dentre tantos outros atos falhos e deprimentes, elencados na matéria anterior, a retrospectiva 2017, Emerson Panta já inicia o segundo ano de mandado com o pé esquerdo e mão em riste. Que ingratas surpresas mais terá a população de Santa Rita nos próximos 12 meses?