segunda-feira, 16 de abril de 2018

VIOLÊNCIA NAS ESCOLAS MUNICIPAIS. Prefeito de Santa Rita reluta em fechar parceria com o programa PROERD da Polícia Militar, para educação contra o uso de drogas e combate à violência no ambiente escolar.


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O município de Santa Rita, região metropolitana de João Pessoa, atualmente ocupa posição importante, para não dizer degradante, no mapa nacional da violência. Em se tratando do hanking nacional, localizado no site https://www.mapadaviolencia.org.br/ a cidade ocupa 2º lugar em violência, tratando-se de Paraíba.

O tráfico de drogas, a violência doméstica, o bullyng, violência contra a mulher, estupros, abusos, dentre tantas formas de violência, podem ser combatidas, coagidas e prevenidas, à partir de uma base na educação do Ensino Fundamental, onde, crianças e adolescentes em formação, inclusive da sua identidade enquanto cidadãos(ãs) podem ter a oportunidade, através de uma educação preventiva continuada, de reverem ou adquirirem conceitos esclarecedores, que podem ser o limiar entre a vida e a morte, sendo a oportunidade que faltava para lhes alertar e lhes mostrar a realidade e a necessidade da cidadania plena.

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Com base nessa filosofia, a Polícia Militar de vários estados, inclusive Paraíba, desenvolveu o Programa Proerd, que consiste no seguinte:


O Programa Educacional de Resistência às Drogas (Proerd) consiste num esforço cooperativo estabelecido entre a Polícia Militar, a Escola e a Família, tendo como missão e visão:
Missão: ensinar aos estudantes boas estratégias de tomada de decisão para ajudá-los a desenvolver habilidades que os permitam conduzir suas vidas de maneira segura e saudável.
Visão: construir um mundo no qual os jovens de todos os lugares estejam capacitados para respeitar os outros e para escolherem conduzir suas vidas livre do abuso de drogas, da violência e de outros comportamentos perigosos.

Os objetivos específicos do programa incluem: 

Desenvolver nos jovens estudantes habilidades que lhes permitam evitar influências negativas em questões afetas às drogas e violência, promovendo os fatores de proteção.

Estabelecer relações positivas entre alunos e policiais militares, professores, pais, responsáveis legais e outros líderes da comunidade escolar.

Permitir aos estudantes enxergarem os policiais militares como servidores, transcendendo a atividade de policiamento tradicional e estabelecendo um relacionamento fundamentado na confiança e humanização.

Estabelecer uma linha de comunicação entre a Polícia Militar e os jovens estudantes.

Abrir um diálogo permanente entre a "Escola, a Polícia Militar e a Família", para discutir questões correlatas à formação cidadã de crianças e adolescentes. 

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O Governo do Estado da Paraíba, desenvolve esse programa nas Escolas Estaduais, com a elaboração de cartilhas, certificados, e formação de turmas, onde alunos(as) da Educação Infantil, 5º e 7º anos têm a oportunidade de vislumbrarem um futuro diferente, afastado das drogas e da violência em todas as suas vertentes, uma vez que o programa envolve não só o(a) aluno(a), mas também a família e toda a comunidade escolar, no entanto, para que o Proerd possa atuar nas Escolas Municipais, as prefeituras precisam fechar uma parceria  com a Polícia Militar, onde o mínimo deve ser disponibilizado, que é a impressão de cartilhas individuais para cada aluno participante, bem como certificados de honra ao mérito, já que as palestras são gratuitas, realizadas por policiais capacitados pelo programa.

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Em Santa Rita, mais um impasse acontece, pela inacessibilidade do gestor Emerson Panta (PSDB), pois, um programa da importância do PROERD, em um município onde suas crianças, jovens e adultos não tem nenhuma opção cultural e de lazer, onde a Secretaria de Cultura, Desportos e Turismo, serve apenas como cabine de empregos, e  para realizar festas de massa com atrações de qualidade duvidosa, está sem poder ser implantado, porque a gestão não demonstra interesse em firmar a parceria mínima, e de custo irrisório, com base no resultado obtido pelo programa, que é a impressão das cartilhas e certificados, só e somente só.



Esperamos que o Prefeito Panta se sensibilize, e faça uma reflexão, pois, um município que é o quarto maior do Estado, onde se gasta MAIS DE DOIS MILHÕES DE REAIS com festas de rua, não abrace um programa como o Proerd, simplesmente por não querer imprimir apostilas e certificados, cujo custo não chegaria à 10% de uma festa de rua que se inicia e finda em menos de 4 horas.

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